LGPD: mantenha a conformidade com a assinatura eletrônica
Tempo de leitura 7 mins | Escrito por: Thiago Fonseca
A segurança da informação deve ser uma das principais preocupações das empresas. Afinal, é preciso fazer a proteção de dados sensíveis do negócio, evitando, vazamentos e acessos não autorizados. Além disso, esse cuidado é necessário para garantir o cumprimento das regras da LGPD.
Essa sigla se refere à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais. Em vigor desde setembro de 2020, ela precisa ser cumprida por todas as empresas que coletam informações de clientes. Isso também é importante devido à grande frequência de tentativas de ciberataques e ao uso de diferentes tipos de assinatura eletrônica.
Para ter uma ideia, os ataques cibernéticos no 1° trimestre de 2023 aumentaram 1%. Além disso, a média global de ataques semanais cresceu 7% nesse mesmo período, quando comparado a 2022.
Assim, o Brasil ficou na 2ª colocação entre os países alvos de invasões virtuais em 2022. Por todos esses motivos, é fundamental entender as boas práticas da LGPD. Mais do que isso, você deve compreender qual a conformidade da assinatura eletrônica nesse contexto. É o que vamos explicar a partir de agora. Continue lendo!
O que é a LGPD?
A LGPD é uma norma federal que determina as regras para coleta, uso, compartilhamento e armazenamento de dados dos usuários por empresas.
Criada em 2018 e em vigor desde 2020, a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais é obrigatória, porque seu objetivo é garantir privacidade, segurança e transparência no uso das informações sensíveis.
Basicamente, a ideia da LGPD é permitir que o usuário tenha o direito de decidir o que as empresas vão fazer com os seus dados. Assim, ele pode pedir sua retirada do sistema, consultar e armazenar.
Porém, o que são dados pessoais? É uma informação relacionada a uma pessoa física, identificável ou identificada. Alguns exemplos são:
- endereço;
- números de documentos, como CPF, RG, PIS etc;
- origem racial e étnica;
- vida e orientação sexual;
- filiação a organizações religiosas ou políticas;
- informações genéticas e de biometria;
- dados financeiros;
- endereço de IP;
- alguns tipos de cookies;
- histórico de consumo.
Vale a pena saber que a LGPD foi inspirada no General Data Protection Regulation (GDPR), a lei europeia com o mesmo objetivo.
Qual a importância da segurança de dados na atualidade?
A importância da segurança de dados na atualidade é evitar vazamentos de dados sigilosos, que podem comprometer a imagem e a reputação do negócio. Além disso, podem existir prejuízos financeiros e a empresa pode sofrer multas e penalidades por descumprir a Lei Geral de Proteção de Dados.
Portanto, fica claro que a segurança da informação é um elemento crítico para qualquer negócio. Isso porque mais de 1,8 zettabytes de dados são gerados todos os anos. Eles interferem em diferentes aspectos, como os organizacionais, os tecnológicos e os formativos.
Em uma empresa, os malwares podem sequestrar dados, apagar informações (e até mesmo o disco inteiro), roubar informações sigilosas etc. Para os clientes que tiveram seus dados invadidos — e até mesmo para a empresa —, o problema são os golpes e fraudes cometidos.
Isso pode ser verificado por meio de dados. Um estudo da Proofpoint identificou que 78% das empresas brasileiras sofreram ataques de phishing via e-mail em 2022. Desse total, 23% sofreram perdas financeiras. Além disso, 58% sofreram tentativas de ransomware, sendo que 46% desse total foi bem-sucedido.
Para entender como esses ataques podem ser complicados, a Americanas perdeu cerca de R$ 1 bilhão em vendas depois de uma invasão de um hacker em fevereiro de 2022. Tudo isso demonstra a necessidade de adotar boas práticas para a proteção dos dados.
Como aumentar a segurança dos dados na empresa?
Veja como aumentar a segurança dos dados na empresa.
Digitalize processos
Para proteger as informações da sua empresa, comece a ser paperless. Digitalizar processos e documentos ajuda a evitar burocracias e perdas, além de aumentar a segurança da informação e aumentar a produtividade.
Isso porque sua equipe deixa de se preocupar com atividades manuais e foca-se nas tarefas estratégicas. Ainda tem todas as informações de que precisa à sua disposição, sem perder tempo pesquisando em arquivos.
Defina permissões e níveis de proteção
Delimite as regras de acesso a arquivos, pastas etc. As permissões e os níveis de proteção aumentam a segurança dos dados.
Por isso, é importante verificar a necessidade de cada uma das áreas do negócio e segmentar da forma correta. Assim, não haverá impedimentos à realização do trabalho e os processos serão mais fluidos.
Conscientize e treine a equipe
Todos os colaboradores devem saber exatamente o que é e qual a importância da LGPD e da proteção de dados. Por isso, explique o que as práticas ruins podem trazer de malefício ao negócio. Além disso, treine e capacite os profissionais.
Isso significa apresentar as medidas básicas de segurança da informação, as estratégias para identificar ameaças e as formas de bloquear links inseguros. Dessa forma, o engajamento e a proteção de dados será aumentada.
Faça backup de dados
Uma política de backups regulares é uma das principais medidas para evitar a perda de dados. Por meio dela, é possível recuperar informações e evitar prejuízos com falhas operacionais. Portanto, essa é uma ferramenta de segurança digital.
Também é necessário considerar o uso do cloud computing. Além de ser uma tecnologia que permite o acesso facilitado às informações, tem várias regras para a segurança da informação. Inclusive, coloca em prática as normas da Lei Geral de Proteção de Dados.
Atualize sistemas e apps
Sistemas e apps desatualizados são mais suscetíveis a ataques cibernéticos. Isso porque existem falhas de vulnerabilidade que podem ser exploradas por malwares. Um exemplo foi o ransomware Wanna Cry, que sequestrou milhares de dados de pessoas físicas e empresas em 2017.
Assim, é fundamental corrigir as vulnerabilidades. Isso evita que as informações do negócio sejam expostas a situações inseguras, que gerem a perda de dados, o vazamento de informações e os problemas de integridade dos arquivos.
Elabore uma política de segurança
A política de segurança tem relação com as permissões e níveis de acesso. No entanto, é mais ampla e também inclui o Bring Your Own Device (BYOD).
Apesar dessa prática trazer flexibilidade, pode gerar prejuízos para o negócio. Então, defina as restrições e limite as replicações para impedir que os usuários vejam dados não autorizados.
Invista em softwares de segurança
Os antivírus e outros sistemas de proteção dos dados devem estar listados na política de segurança. É necessário investir nas diferentes tecnologias, que devem ser escolhidas e escaladas conforme o porte empresarial.
Isso permitirá fazer um monitoramento contínuo da rede, com o consequente bloqueio de ameaças, como é feito pelo firewall. Também é importante usar patches de segurança dos sistemas operacionais, mantendo-os sempre atualizados.
Elabore um plano de recuperação de desastres
Ainda que você adote várias medidas para proteger os dados, erros podem acontecer. Aqui, entra o plano de recuperação de desastres.
Esse é um documento que lista todas as ações a serem tomadas para que a empresa volte a funcionar depois de um evento que interrompa as atividades e gere danos à estrutura.
Esse planejamento tem relação com todas as boas práticas anteriores. Por isso, é importante definir a redundância dos backups, como os dados serão armazenados e o que fazer com as informações comprometidas.
Como a assinatura eletrônica ajuda a manter a conformidade com a LGPD?
A assinatura eletrônica ajuda a manter a conformidade com a LGPD, porque o processo eletrônico é mais fácil de controlar e rastrear, considerando as políticas de segurança da empresa. Além disso, tem validade jurídica e facilita a adaptação à Lei Geral de Proteção de Dados.
Assim, os contratos digitais são enquadrados nessa exigência de proteção e regulamentação. Ao mesmo tempo, as políticas de privacidade e os termos de uso de dados são formalizados. Isso garante o bom tratamento e armazenamento das informações.
Nesse sentido, você precisa utilizar uma plataforma adequada de assinatura eletrônica, que seja rápida, prática e segura. É o que a ForSign oferece.
Com criptografia em padrão internacional e trilha de auditoria com o histórico completo de eventos e participantes, você tem toda a proteção de dados necessária.
Você ainda tem outros recursos, como a criação de fluxos completos, atualizações da operação em tempo real e assinatura por meio de qualquer dispositivo. Assim, todas as soluções necessárias para a subscrição, o armazenamento etc. estão disponíveis.
Isso faz toda a diferença para garantir que a Lei Geral de Proteção de Dados seja colocada em prática. Afinal, a LGPD é obrigatória e utilizar uma plataforma de assinatura eletrônica contribui para o tratamento e o armazenamento de informações.
Então, que tal saber mais sobre esse processo? Acesse o site da ForSign, conheça nossas soluções e veja como sua empresa pode se beneficiar.